BV-FAPESP: projetos de pesquisa conduzidos no centro com apoio da FAPESP
CBioClima Na Mídia: notícias sobre o centro
A perda sem precedentes da biodiversidade e as ameaças iminentes das mudanças climáticas e ambientais estão entre os desafios mais importantes enfrentados pela humanidade. A biodiversidade continua diminuindo em todo o mundo, principalmente em resposta à expansão urbana e da agricultura em áreas naturais. Além disso, projeta-se que a mudança climática leve à extinção mais de um terço das espécies animais e vegetais da Terra até 2050. Silenciosamente, a deterioração dos hábitats das espécies também leva à extinção críptica de interações bióticas, algumas das quais são essenciais para sustentar a natureza, contribuindo com serviços ecossistêmicos como, por exemplo, serviços de polinização, essencial para o bem-estar humano. Portanto, a erosão em cascata da biodiversidade e o desmoronamento da teia da vida ameaçam as funções ecológicas que sustentam a própria existência da humanidade. Essa realidade sustenta a ideia de que conter a perda de biodiversidade e prevenir mudanças climáticas globais e regionais são metas convergentes.
Abrigando alguns dos mais renomados e consolidados grupos de pesquisa em conservação da biodiversidade e mudanças antrópicas, a Universidade Estadual Paulista – Unesp está bem posicionada para desempenhar um papel de liderança no estabelecimento de estratégias de adaptação e mitigação que abordem as ameaças à biodiversidade tropical em tempos de rápidas mudanças ambientais. O Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças Climáticas – CBioClima é um Centro único e inovador que reúne especialistas em ciência, difusão e inovação para produzir pesquisas e soluções de classe global e na fronteira do conhecimento focadas na atual perda de biodiversidade, seu sinergismo com as mudanças climáticas e suas consequências para o bem-estar humano. Enquadrado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) 15 – Vida na terra e 13 – Ação Climática, a missão do CEPID é a criação de um observatório de pesquisa em biodiversidade e mudanças climáticas, promovendo a inovação com foco em soluções baseadas na natureza e acelerando a difusão do conhecimento, alinhado aos ODS 4 – Educação de Qualidade e 5 – Igualdade de Gênero. O CEPID deixará o estado de São Paulo e o Brasil bem posicionados para colaborar e trocar experiências com os centros de biodiversidade e mudança climática de maior sucesso em todo o mundo. Tais missões e objetivos ainda não constam em nenhum dos CEPIDs ou CPEs financiados pela FAPESP.
03/10/2024
Quando há 66 milhões de anos a poeira que encobriu o céu impediu a fotossíntese das plantas e beneficiou seres que se alimentavam de matéria orgânica em decomposição, esses insetos selecionaram espécies de fungos que poderiam suprir sua carência de nutrientes, confirma estudo publicado na Science
12/07/2024
Desastre quase dizimou população de beija-flor que atuava como polinizador exclusivo de duas espécies de planta, abrindo espaço para outros pássaros, revela estudo publicado em New Phytologist. Resultado mostra que a extinção de espécies é mais complexa do que se imaginava
17/06/2024
Estudo realizado por cientistas brasileiros e colaboradores estrangeiros aponta que terremotos, furacões, tsunamis e erupções vulcânicas aumentam o risco de extinção de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Eventos podem ter sinergia com ameaças causadas por humanos
07/06/2024
Integrante do Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima da Unesp, Mauro Galetti utiliza experiências adquiridas desde a graduação em biologia até os estudos mais recentes em ecologia para contar, em linguagem acessível, histórias que inspiram os leitores a lutar pelo planeta
13/03/2024
Avaliação foi feita por participantes da quinta sessão da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, dedicada ao tema “Mudanças Climáticas e Transição Energética”. Estado é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa do país
09/02/2024
Pesquisadores compararam danos nas folhas causados por insetos e patógenos em áreas com e sem a presença de mamíferos como antas, veados e queixadas. Ausência dos animais levou à perda de microrganismos que causam doenças nas folhas, o que pode afetar processos ecoevolutivos em longo prazo e diminuir a biodiversidade de florestas tropicais
